A Agulha e o Dedal

6.2.14

Não sou muito fã do Carnaval mas tenho um fraquinho por adereços de menina, que roçam levemente o foleirito. Quando era pequena delirava com vestidos de dama antiga e princesas, mas do que me recordo só me devo ter mascarado dessas personagens uma vez na vida.

Fui Índia, capuchinho Vermelho, boneca Emília da série infantil "Sítio do Picapau Amarelo", Poirrot (com uma lágrima a escorrer pelo canto do olho - um drama) e outras personagens que agora não me recordo. O que eu sei é que no meu tempo muitas máscaras eram feitas pela minha mãe. Agora que também sou mãe constato que não tenho perfil de costureirinha. Primeiro que consiga coser um botão, preciso de dar muitos nózinhos até que fique bem direitinho e no sítio (uma aldrabice pegada, portanto).

Sim, eu fui uma daquelas adolescentes que colava as bainhas com fita cola ou a segurava com clips de cores....fico a pensar se seria a única. Digam-me que não, por favor. Já foi um acto corajoso assumir  esta minha falha técnica preciso do vosso apoio. 

Ai chega, chega, chega,
Chega, oh minha agulha,
Afasta, afasta, afasta,
Afasta o meu dedal.

Já cantava a Beatriz Costa no clássico "Canção de Lisboa" .

A B. toda contente com o seu chápeu de bruxinha e saia de princesa. Não bate a "bota com a perdigota" mas ela adorou o conjunto e já não queria mais nada.



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