Um fim de semana na Suiça - Parte III

O 3º post sobre a nossa viagem à Suiça. Podem ver os posts anteriores aqui: 1ª parte e 2ª parte.
Em 2 dias conseguimos dar uma volta grande pela zona do lago Léman.
No 1º dia (Sábado) levantámo-nos às 4:30 para irmos para o aeroporto. A B. levantou-se muito bem, porque estava muito entusiasmada com a viagem de avião. Não lhe custou muito.

Sábado foi um dia longo. Chegámos e alugámos um carro para irmos ter com a nossa amiga, que vive a 1h da Genéve. Depois do almoço caseiro (que estava maravilhoso e soube tão bem) fomos visitar o Castelo de Chillon e tomámos banho na "prainha" do lago, ao lado do castelo. Ao final da tarde fomos até Montreux (onde, por coincidência, estava a decorrer o conhecido festival de Jazz). A cidade estava cheia de pessoas, mas foi uma perspectiva diferente. Jantámos pizza sentados no relvado e para sobremesa um gelado. Estava muito calor. A B. estava toda contente por ter descoberto um parque infantil e não houve hipótese, teve mesmo de ir brincar nele e fazer amigos Suiços . No verão escurece bastante tarde, diria que até às 21:30 ainda existe alguma luz.

No dia seguinte, partimos em direcção à vilazinha de Gruyères. Conhecem o queijo Grueyre? A sua origem é mesmo daqui. Numa zona montanhosa, existe uma vilazinha muito gira em que é tradição comer raclete ou fundue (a especialidade). Outras das especialidades são suspiros e morangos/amoras com natas. Não sou muito fã de suspiros mas aqueles eram óptimos. Acho que eram confeccionados com acúcar amarelo o que os tornava tão especiais. Por mim, tinha comido mais. Se forem a Gruyères não hesitem em experimentar os suspiros e as amoras com natas, nem que sejam 10h da manhã :) .  Para além do castelo de Gruyères, existe o museu do HR Giger, conhecido por ter criado a personagem Alien dos filmes Alien.

Nessa zona existe a possibilidade de se vistar uma fábrica de queijo, mas para mim seria sinónimo de enjoo . Queijos intensos não é comigo. Prefiro mil vez a fábrica de chocolate! E lá fomos nós na sua direcção. A fábrica produz chocolates de uma marca chamada Cailler. Na fábrica, começámos por fazer um percurso em que contam a história do cacau e sua a evolução até ao chocolate. Depois a história da marca (mas tudo com encenações engraçadas). Entramos na fábrica propriamente dita, mas vemos apenas uma máquina automatizada e onde se pode ver o percurso do chocolate até ao processo de packaging. Alguns chocolates com defeito (que ficavam com a cobertura menos homógena eram retirados e colocados num balde.... "passa para cá o balde" , pensava eu.

Passámos à fase do buffet.... uma salinha, tipo corredor, com um balcão com uma variedade enorme de chocolates. "Morri e fui para o céu?", penso para os meus botões... "Vamos lá dar conta do recado que isto ainda vai demorar". Experimentei quase todas as variedades de  chocolate e voltei a repetir alguns e fiquei enjoada até mais não. Foi sem dúvida uma experiência única mas enjoativa (disse isto?? É verdade?!? A maior fã de chocolate proferiu esta frase?)

Depois da barriguada toda, decidimos ir apanhar um teleférico e subir a uma instância mas já não chegámos a tempo. O teleférico estava a fechar e ainda dava para subir nele, mas tínhamos de descer a montanha a pé... por nossa conta e risco. Com a B. connosco era impossível e já era tarde. Quem sabe para a próxima!

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